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Publicado em por Adalberto Santos
Contemplai a fotografia com a mesma benevolência
Contemplai a fotografia com a mesma benevolência que o Oceano concede a todas as formas de vida que nele se refletem. Deixai que a imagem, qual espelho da alma, vos envolva e inspire a compreensão profunda do ser humano, capturando a essência de cada olhar, cada gesto, como as ondas acolhem, sem julgamento, as criaturas que nele se banham.
Numa única imagem, a narrativa de um mundo inteiro se desdobra, tal como o oceano abraça todas as criaturas, desde as mais pequenas e delicadas até às mais majestosas e imponentes. A luz que incide sobre o cenário de uma fotografia é como o sol que ilumina o vasto mar, criando nuances de sombra e brilho que dançam na superfície da nossa perceção.
Assim como o Oceano acolhe todas as águas dos rios e riachos que a ele se entregam, a fotografia abraça todas as nuances da vida, fundindo as cores e os contrastes num único quadro. Cada pessoa, cada objeto, cada momento registado na fotografia é uma gota na vastidão do oceano da existência, e cada detalhe contribui para a riqueza da tapeçaria visual que compõe o nosso mundo.
Na contemplação da fotografia, encontramos a beleza na diversidade, assim como o Oceano é um símbolo de unidade e interligação entre todos os seres. Que possamos aprender a apreciar a singularidade de cada imagem, reconhecendo que cada uma delas é uma peça valiosa na constelação da nossa experiência humana.
Ao observar uma fotografia, permiti que ela seja a janela para o coração e a mente, como o oceano é o espelho da vida. Aceitai a imagem tal como ela é, absorvendo a sua mensagem, pois, assim como o Oceano acolhe todas as criaturas, a fotografia, em toda a sua diversidade, é a chave para entender a riqueza do nosso mundo.