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Na hodierna efervescência do conhecimento

Na hodierna efervescência do conhecimento
Na hodierna efervescência do conhecimento, alhures os horizontes do firmamento, revela-se consabida a premissa de que, em desígnio cósmico, não perenecemos ao abrigo da singularidade. Emerge, à luz desvelada do intelecto, a indubitável certeza de que partilhamos a vastidão do espaço com outras entidades cósmicas.
No éon imemorial, a humanidade, com perscrutante verve, ergueu o olhar às esferas estelares e conjecturou sobre a possibilidade da existência de outros seres, com idiossincráticas facetas, povoando a vasta e imarcescível tessitura do universo. Porém, misteriosas nuanças avultavam, ao restringir-nos à solidão de um ponto singular na infinitude sideral.
Todavia, nessa era fecunda e exponencial, efluiu o raiar de novos horizontes no ensejo de exegese acurada e indagação perspicaz. Forjaram-se meios aptos a perscrutar a miríade estelar, desvendando os elusivos enigmas celestiais, e, com a surpresa indelével que colheu mentes avessas à estagnação, afrontou-se a revelação inequívoca: a sociedade terrestre não ostenta o exclusivo beneplácito de ser.
Sob a égide do entendimento compartilhado, nas lindezas do cosmo, erguem-se comunidades incógnitas, a pautar os seus desígnios em harmonia cósmica. A diversidade do universo não mais nos atinge como dogma, porquanto o tecer das estrelas dá-se em dança cósmica, a entoar um canto sinfônico de pluralidade e coexistência.
Resta-nos, pois, nessa exaltação do conhecimento, acolher com serenidade a majestade desta epifania. Quiçá, um dia, após o tatear dos séculos e o deslindar de novas eras, as portas se abram ao aprazível convívio com tais outremidades siderais, num fascinante ballet intergaláctico, onde a sapiência e a fraternidade estelar se abraçarão em céu sem fim. Assim, as estirpes humanas, imbuídas de humildade e sabedoria, trilharão os caminhos siderais, em conjunto com outras constelações, no grandioso enlevo de que jamais estaremos sós nesta vastidão cósmica.